Le palais des Rois de Majorque

Moulin de Steenvoorde Timbre 1979 – Ref : T01-000-2042

Moulin  de Steenvoorde  Timbre 1979 – Ref : T01-000-2042

 

Il est situé au Nord de la France dans la région Nord-Pas-de Calais, et la date de sa construction reste un mystère, mais lors de sa restauration par la commune de Steenvoorde, la de 1576 a été trouvée gravée sur une inscription dans une poutre.  Ce moulin en bois sur pivot à deux étages, produisait de la farine de blé et des céréales pour les bestiaux jusqu’en 1959.Il a été racheté au fils de l’ancien meunier para la ville de Steenvoorde en 1975, puis restauré de 1978 à 1983. Il est equipé d’une paire  de meules à farines et une paire de meules à moudre les céréales secondaires. Si le vent le permet, le moulin fonctionne encore, à nouveau lorsqu’il accueille des visiteurs.

Moinho de Steenvoorde Selo 1979 – Ref : T01-000-2042

Está localizado no norte da França na região de Nord-Pas-de-Calais, e a data de sua construção é um mistério, mas desde sua reconstrução pela comunidade de Steenvoorde, a de 1576 foi admitida braças a uma trave de madeira onde esta data estava gravada. Esta construção em madeira tem dois andares e produzia farinha de trigo para animais até 1959. Ele foi comprado do antigo proprietário pela cidade de Steenvoorde em 1975, depois restaurado de 1978 a 1983. Está equipado de um par de mós para moer farinha e um par de mós para a moagem de outros cereais. Se o vento é favorável, o moinho ainda funciona, esta novidade encanta os visitantes.

Armando Nogueira (1927 - 2010)

         Quem não teve a oportunidade de ler os textos diários e ver sua presença em TV, não tem ideia do que perdeu. Jornalista profissional e cultor primoroso da língua portuguesa, Armando Nogueira tinha um texto precioso. Um grande contador de histórias foi autor de vários livros que podem ser encontrados com facilidade. Esta história é dele.

         Hans Novak foi um jogador alemão, lateral esquerdo, que jogou na seleção. Lá pelo início dos anos 60 em um amistoso Brasil e Alemanha, no Maracanã, que o Brasil venceu por 2 a zero, o técnico alemão, chamado de Helmut Schoen, avisou a Novak para jogar, substituindo alguém. Repito, aqui, o texto de Armando Nogueira sugerindo uma procura urgente aos seus livros.

         "Novak fez uma cara de quem comeu e não gostou.

         Schoen falou duro:

         -Você vai entrar e é já!

         -Pra marcar esse Garrincha? Aqui no Maracanã? Eu, frio, e ele a mil? Não, Herr Schoen, me         

desculpe, mas prefiro ficar de fora.

         Schoen deu o ultimato:

         -Ou entra ou vai direto pro vestiário!

         E Novak, peremptório:

         -Então eu vou pro vestiário!

         E foi mesmo."

Nilo Aparecida Pinto
      Poeta nasceu em Caratinga (MG) em 1915 e faleceu no RJ em 1974, tendo sido tabelião nesta cidade, onde o conheci quando começava minha carreira no Fórum. Foi auxiliar direto de Juscelino Kubitschek em seu tempo de Presidente da República. Foi jornalista, membro da Academia Mineira de Letras. Foi trovador e praticou o soneto com maestria.

      Meu filho na praia

     Labirinto de conchas e bandeiras
     ao sol da praia edificou o infante
     o lúcido arsenal: naves ligeiras
     em camuflado anil. E eis que o almirante,
     o aliado das auras marinheiras,
     em sonho e Morse, tática do instante,
     infunde em sua esquadra itinerante
     inescrutáveis dimensões guerreiras.
     Mas se há paz na manhã e não se escuta
     nem um tropel de guerra nem de lida,
     por que só nele essa avidez de luta
     agita as estratégicas ameias?
     Ó comandante do arsenal de areias,
     por que tão funda intuição da vida?

Conta-se que certo dia Lamartine Babo (1904-1963), célebre compositor popular carioca, sendo inclusive o compositor de todos os hinos dos clubes de futebol de sua época, entrou em uma agência dos Correios. Lamartine não primava pela beleza física, não era nenhum deus grego, além do mais era magro, terrivelmente magro e queixudo.
Ao vê-lo chegar um dos funcionários daquela agência, com um lápis, "bateu" na mesa uma mensagem em Código Morse, sistema telegráfico usado na época, conversando com um seu companheiro de trabalho: "Que sujeito feio e magro!"
Então, conta-se, que Lamartine tirou o seu lápis do bolso e "bateu" uma mensagem no balcão de madeira da Agência dos Correios: "Feio, magro e telegrafista!"
Ele havia sido telegrafista dos Correios quando jovem!
Que coisa de doido!